Claudia Mascarenhas Fernandes, diretora clínica do Instituto Viva a Infância, mestre em filosofia na Unicamp e doutora em psicologia clínica pela USP foi entrevistada nesta quinta- feira (25/07), por Patrícia Tosta, no Programa Saúde no ar com transmissão ao vivo pelas Rádios Excelsior AM 840 e Radio Web Saúde no Ar.
O Instituto Viva Criança, fundado há 15 anos tem o objetivo de conceder um serviço de qualidade para os menos favorecidos a criança e sua família identificando os sinais que possam indicar que a criança tem algum problema.
Trata- se de um grupo de profissionais, todos voluntários da área da psicologia, pedagogia, fonoaudiologia, da psicanalise, fisioterapia.
O instituto tem atendimento Interdisciplinar, treinamento e alfabetização de crianças altistas e um ambulatório de bebês de 0 ha dois anos. Atende crianças com idade de 0 há dez anos.
” É um atendimento gratuito a uma população desfavorecida financeiramente”, afirmou Claudia Mascarenhas.
Nos atendimentos, uma das principais demandas é a dúvida dos país se os filhos são autistas ou não. Dificuldades escolares, crianças que não dormem, recusa na alimentação, crianças que são muito quietas e não desejam brincar, problemas psicomotores, medos, fobias crianças com deficiências, impactos no crescimento, atraso na fala.
” Todo tipo de situação a gente atente”. Qualquer criança que você perceba, a escola perceba, médicos, que esteja em situação de dificuldade. Que o seu desenvolvimento não esteja se fazendo como a gente espera que se faça. A gente atende esta criança”, afirma Claudia.
O Instituto vai realizar um curso com o tema, ” O bebê e o laço social” nesta sexta- feira 26/7 e sábado 26/07, das 09h da manhã até as 17h ( sinais de dificuldades e tipo de atendimento que este bebê precisa.) o curso é destinado a profissionais que atendem a Infância. Não só o bebê como a criança de modo geral. O curso ( que não é gratuito)
terá profissionais inclusive vindos de outros estados e também profissionais via internet. Mais informações : www.vivainfancia.com.org.br
Os país de crianças carentes na faixa de idade de zero há dez anos que desejam marcar uma consulta gratuita, podem ligar para e marcar a consulta no telefone: 3363-7717.
Claudia diz que recebe ajuda de empresas, mas destaca que: “O poder público deveria estar mais sensibilizado. Uma ONG não deve substituir o Estado”.
” Quando uma criança tem uma dificuldade, essa dificuldade está querendo dizer alguma coisa para a gente e a gente precisa ler o que está querendo ser dito”, afirmou Claudia.
Jorge Roriz
Assista o vídeo do Programa: