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Falta de vacinação agrava quadro de internações pediátricas no Amapá

Em estado de emergência por conta do surto de doenças respiratórias que já matou pelo menos seis crianças no Amapá. A Sociedade Amapaense de Pediatria (SAP-AP) aponta dois principais motivos para a situação. Os baixos índices de vacinação contra a gripe em crianças e a menor quantidade de leitos no estado.

Os casos de síndromes gripais e de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) acontecem por conta da circulação do vírus influenza A, causador da gripe, e pelo vírus sincicial respiratório (VSR).

O aumento de infecções por esses dois vírus é comum nesta época do ano e atinge todo o Brasil, mas os efeitos se tornaram mais severos no estado.

“A maioria das nossas crianças não foi vacinada contra o vírus [da gripe] e estão suscetíveis”, explicou em entrevista a CNN a presidente da SAP-AP, Camila Salomão. “Sem a vacinação, ocorre uma alta taxa de transmissão do vírus, as crianças vão para a escola e vão passando para as outras. E elas já estão com o sistema imunológico comprometidos desde a pandemia de Covid.”

De acordo com a Sociedade Amapaense de Pediatria, a faixa etária mais atingida é a dos seis meses a cinco anos de idade, sendo que os quadros mais graves têm atingido as crianças menores de dois anos. Nesta terça-feira (23), 12 mil toneladas de oxigênio enviadas pelo governo federal chegaram ao Amapá, na cidade de Santana. O insumo é destinado ao abastecimento do Hospital Universitário.

 

 

 

 

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