O verão começou nesta quarta-feira (21), às 7:44 da manhã, é claro que muitos querem aproveitar essa temporada para se expor ao sol, embora aqui em Salvador quase todos os dias do ano são ensolarados. Não é só quando a estação mais quente do ano chega, que o protetor solar entra na sua nécessaire, no dia a dia a proteção é essencial para manter a pele saudável e radiante.
Uma forma de acertar o fator adequado para cada tipo de pele, é entender os filtros solares. São substâncias que aplicadas sobre a pele protegem a mesma contra a ação dos raios ultravioleta (UV) do sol. Os filtros podem ser químicos (absorvem os raios UV) ou físicos (refletem os raios UV). Essa associação de filtros químicos e físicos é bem comum para se obter um filtro solar de FPS (Fator de Proteção Solar) mais alto.
Não importa a cor da sua pele, os dermatologistas recomendam o uso de no mínimo um protetor com FPS 30 dentro da margem de segurança, é claro que o FPS é determinado em laboratório, sob condições especiais. Esse número significa que vai demorar trinta vezes mais para a pele ficar vermelha do que se não estivesse usando nada. Se o filtro que você utiliza permite que sua pele fique vermelha após a exposição ao sol, isto é sinal de que a proteção não está sendo eficaz. Neste caso, deve aumentar o FPS ou reaplicar o protetor solar com um intervalo menor.
Pessoas com pele morena devem investir no FPS 35. Se há tempo que você não toma sol, o recomendado é um fator de proteção 50 nos primeiros dias e depois diminuir. E quem tem a pele clara, mais sensível, deve usar sempre o 50, pois esse tipo de pele sofre os efeitos da radiação solar com facilidade. Já o fator 60 ou mais, serve para quem tem a pele muito clara e fica vermelha sempre. Geralmente, quanto maior a numeração do fator, maior a concentração de ingredientes que melhoram a aderência dele na pele, isso protege mais nos mergulhos ou na prática de esportes.
Além do mais, existem aquelas nomenclaturas que deixa o consumidor confuso na hora da compra do protetor solar. No rótulo dos filtros solares constam nomes como anti UVA e UVB (filtros que protegem contra os raios ultravioleta A e ultravioleta B); hipoalérgicos (utiliza substâncias que geralmente não provocam alergias); livre de PABA ou “PABA Free” (filtros que não possuem a substância PABA, que tem alto poder de causar alergias); livre de óleo ou “oilfree” (filtros que não contém substâncias com óleo. Indicados para pessoas de pele oleosa ou com tendência á formação de cravos e espinhas); não comedodênicos (filtros que não obstruem os poros, indicados também para pessoas de pele oleosa ou com tendência á formação de cravos e espinhas).
Hoje, são encontradas as versões em gel, spray e creme que tem o mesmo princípio ativo, mas podem ter vantagens dependendo do tipo de pele. Os em creme são indicados para quem tem pele ressecada porque ajuda a hidratar ao mesmo tempo em que protege. O gel é ideal para a pele oleosa porque não deixa o aspecto pegajoso nem a superfície cutânea gordurosa. A opção spray serve para economizar tempo de aplicação, muito mais prática do que a loção em gel.
Lembrando que em 2012, a legislação brasileira determina que, nos filtros solares, a proteção UVA deve ter um terço do FPS. Ou seja: um protetor com FPS 60 precisa ter proteção UVA igual a 20, no mínimo. Vale lembrar que o bebês até seis meses de idade não devem usar protetor solar sem indicação de um profissional.