Comemorado em 08 de outubro, o Dia Nacional pelo Direito à Vida, foi oficializado por Dom Aloysio José Penna, presidente do Setor Família e Vida da CNBB, em 1983.
Este dia foi escolhido por anteceder o Dia da Criança, incentivando a lembrança das crianças ainda não nascidas.
O Movimento em Defesa da Vida (MDV) de Porto Alegre teve início em 1981, por sugestão da CNBB que, em 1980 reuniu, na cidade de São Paulo, uma Comissão de Emergência em Defesa da Vida, composta por líderes de Movimentos Familiares de diversas cidades do Brasil. Essa comissão foi solicitada a organizar-se em vista de propostas pela legalização do aborto que, naquele ano, estavam sendo feitas por diversos deputados, por campanhas subliminares e por debates nos Meios de Comunicação Social.
Formada a primeira Comissão em Porto Alegre, foram definidos os objetivos do Movimento em Defesa da Vida : trata-se de um movimento civil, de caráter educativo e social, sem fins lucrativos, que visa conscientizar o povo sobre o respeito à vida humana desde a concepção até a morte natural.
O MDV surgiu na Igreja Católica com um grupo de voluntários leigos, mas incorporou todas as pessoas que lutam pelos direitos humanos, independentemente de credo religioso, por tratar-se de Direito fundamental do Ser Humano : O DIREITO À VIDA.
Em 1980, dizia o filósofo Júlio Marfas que, a colocação religiosa do problema é um "algo mais" nesta discussão, mas no diálogo com o mundo pluralista, todo embasamento deve ser feito a partir da constatação científica de que a VIDA humana tem início muito nítido no momento da concepção.A luta pelos Direitos da Pessoa Humana é mais atual do que nunca. A violência se concentra sobre os mais indefesos.
O assunto foi tema do Programa Saúde no Ar desta segunda-feira (08.10) Patricia Tosta conversou com a Advogada