O sarampo está avançando no país. O Brasil possuía certificado de erradicação da doença que foi concedido em 2016. O critério para manter o certificado é passar 12 meses sem casos da doença. Em 2018 foram registrados novos casos e perdemos o certificado. Segundo a OMS, a primeira pessoa infectada dentro do território brasileiro antes da perda do certificado ocorreu em 19 de fevereiro de 2018. Este ano, já foram registrados mais de 1.800 casos no país. O sarampo avança em grandes proporções os pais precisam vacinar seus filhos. As notícias falsas divulgadas nas redes sociais contra a vacina é a causa do aumento de casos. A doença só pode ser evitada com a vacina. Os mais afetados são bebês e crianças até 05 anos, mas adultos não vacinados também podem ser afetados pela doença. Além da dose extra, chamada de doze zero recomendadas para todos os bebês de 06 a 11 meses é essencial aplicar nas crianças a dose tríplice para bebês aos 12 e 15 meses que previne sarampo, rubéola e caxumba. (nota da Redação)
Uma unidade de pronto atendimento de Belo Horizonte chegou a ficar isolada, nesta quarta-feira (21), depois de receber um paciente de São Paulo com sintomas de sarampo. O avanço da doença levou o Ministério da Saúde a recomendar dose extra da vacina em bebês.
O protocolo de emergência contra sarampo obrigou a unidade a fechar as portas. Funcionários, pacientes e acompanhantes tiveram que usar máscaras. “Todo mundo ficou paciente, esperou com calma. Ninguém se apavorou”, contou a dona de casa Neuza de Arcanjo.
O homem mora no interior de São Paulo. Foi para Belo Horizonte na segunda-feira (19) para trabalhar e, nesta quarta, às 7h, procurou a Unidade de Pronto Atendimento na Região Centro-Sul de Belo Horizonte.
“Diante de um caso suspeito de sarampo, em qualquer estabelecimento de saúde, é interrompido o atendimento por um certo momento”, explicou a diretora de Vigilância Epidemiológica da capital mineira, Lúcia Paixão.
A UPA reabriu as portas no meio da tarde depois de ter sido desinfetada. Um produto especial foi passado em mesas, cadeiras e telefones. A informação é de que todas as pessoas que estavam lá dentro naquele período foram vacinadas contra o sarampo – visitantes, pacientes e funcionários.
Jorge Roriz