A doença silenciosa – 40% dos adultos são diabéticos e não sabem

Diabetes é  uma doença crônica na qual o corpo não produz insulina ou não consegue empregar adequadamente a insulina que produz, caracterizando altas taxa de açúcar no sangue ( hiperglicemia) de forma permanente.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), cerca de 40% dos adultos com a condição ainda não receberam o diagnóstico. A doença pode ser perigosa por aumentar certos riscos na saúde integrada do indivíduo, como problemas cardíacos, renais, mentais e sexuais.

O Brasil é o 5º país com maior incidência de pacientes diagnosticados com diabetes no mundo, com mais de 16,8 milhões de casos em pessoas entre 20 e 79 anos, ficando atrás somente da China, Índia, Estados Unidos e Paquistão. A estimativa da incidência da doença em 2030 chega a 21,5 milhões de brasileiros.

A doença cardiovascular é a causa mais comum de morte para pessoas com diabetes tipo 2.

A diabetes pode ser dividida em quatro principais categorias:

Diabetes tipo 1: é menos comum e surge desde o nascimento, sendo considerada uma doença autoimune, já que o próprio organismo ataca as células do pâncreas responsáveis por produzir a insulina. Assim, a insulina não é produzida, a glicose não é transportada para as células e acaba se acumulando no sangue;

Diabetes tipo 2: é o tipo mais comum (Mellitus),  aparece quando o organismo não consegue usar adequadamente a insulina que produz; ou não produz insulina suficiente para controla a taxa de glicemia.

 

Cerca de 90% das pessoas com diabetes têm o Tipo 2. Ele se manifesta mais frequentemente em adultos, mas crianças também podem apresentar. Dependendo da gravidade, ele pode ser controlado com atividade física e planejamento alimentar. Em outros casos, exige o uso de insulina e/ou outros medicamentos para controlar a glicose.

Diabetes gestacional: é um tipo de diabetes que acontece apenas durante a gestação e que está relacionado com a produção, pela placenta, de outros hormônios que bloqueiam a ação da insulina;

Pré-diabetes: acontece quando o nível de açúcar no sangue está aumentado, mas ainda não é o suficiente para fazer o diagnóstico de diabetes.

O tratamento da diabetes normalmente passa por uma dieta alimentar e a não ingestão de de doces, massas, álcool, frutose em excesso e alimentos que conténha trigo) e de alimentos ultraprocessados.

Existem os medicamentos antidiabéticos orais (Metformina, vildagliptina, pioglitazona, sulfonilureia, Glibenclamida) ou insulina injetável.

A insulina é o hormônio produzido pelas células Beta no pâncreas cuja principal função é a manutenção do metabolismo da glicose no corpo. Sua ausência provoca desequilíbrio no metabolismo e emprego inadequado da glicose, gerando assim um quadro de diabetes.

o consumo de mais bebidas açucaradas aumenta o risco de doenças cardíacas em 25% e a probabilidade de morte por algum evento cardiovascular em 29%. A conclusão é de um estudo realizado por pesquisadores da Universidade Harvard, publicado recentemente na revista científica The BMJ.

A diabetes é responsável por amputaçoes de membros, (pé, braço,perna) devido a falta circulação adequada de sanque e não de cicatrização de ferimentos. Além disso, afera a visão, podendo levar o paciente a cegueira.

Milhões de pessoas possuem diabetes e não sabem e continuam ingerindo doces e outros alimentos prejudiciais.[

É preciso o controle dos níveis de glicose se necessário, diariamente. O melhor é procurar orientação médica não só para os pacientes comprovadamente diabéticos,  como aqueles que desejam investigar se são diabéticos. Um simples exame de sangue pode diagnósticar a doença.

Jorge Roriz

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