Política ambiental será implantada nas escolas da rede municipal de Salvador

Política ambiental será implantada nas escolas da rede municipal de Salvador

As escolas da rede municipal de ensino de Salvador deverão incorporar às propostas pedagógicas, ações e projetos que incentivem práticas ambientalmente corretas, em todas as fases de ensino. O tema foi debatido em reunião realizada na segunda-feira (25), com as presenças dos titulares de Sustentabilidade e Resiliência (Secis), Marcelle Moraes, e da Educação (Smed), Marcelo Oliveira, além de técnicos das duas pastas.

Dentre os programas sustentáveis está a instalação de energia solar fotovoltaica em 100 escolas municipais da capital baiana. Trata-se de uma energia renovável, limpa e que não agride o ambiente, além de ser um fator econômico de relevância para a administração pública.

Outras 250 escolas da rede municipal deverão ser contempladas com telhados frios. A intenção é oferecer conforto térmico às edificações e diminuir o consumo de energia para condicionamento de ambientes, ou seja, reduzindo a demanda de energia na utilização de ar condicionado.

As instituições de ensino também receberão o projeto Horta nas Escolas, que tem como objetivo aproveitar espaços inutilizados por meio da criação e manutenção de uma horta de alimentos orgânicos, bem como transformando-os em laboratórios para diversos tipos de conhecimentos práticos. As unidades que adotarem práticas sustentáveis receberão o selo “Escola Sustentável”, um reconhecimento pelas ações e projetos que estimulam a responsabilidade socioambiental entre todos que fazem parte da comunidade escolar.

Os alunos também serão munidos de materiais educativos sobre animais e meio ambiente, bem como terão a alimentação modificada um dia na semana. A partir de 1º de setembro, para estimular hábitos saudáveis e sustentáveis com a redução do consumo de carne animal, as refeições serão substituídas por outras com as mesmas fontes nutricionais e proteicas, ou seja, haverá reformulação dos cardápios das escolas em direção a uma alimentação mais saudável. O projeto é similar a Campanha Segunda Sem Carne que já funciona a todo vapor em escolas e restaurantes populares de São Paulo.

 “A escola é o lugar mais propício para ensinar às novas gerações sobre consciência social e a importância de preservar os recursos naturais. Em paralelo à educação recebida em casa na formação de valores e princípios das crianças, é por meio da escola que o indivíduo também adquire conhecimento, constrói valores sociais e atitudes voltadas para a conservação do meio ambiente, maior patrimônio coletivo de um povo. E este é o nosso objetivo, formar cidadãos conscientes sobre seu papel na sociedade, contribuindo para uma cidade sadia em qualidade de vida e sustentabilidade”, explicou Marcelle Moraes.

Legislação – As iniciativas seguem a Lei nº 9.795/1999, que criou a Política Nacional de Educação Ambiental. A legislação federal tem como principal objetivo estimular a conscientização pública sobre o dever de proteger o meio ambiente, e determina que a educação ambiental deve estar presente em todos os níveis do ensino brasileiro, sendo um direito de todos os cidadãos.

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