Entre os dias 28 e 30 de novembro, o solo de uma das 35 minas da Braskem para extração de sal-gema em Maceió que estava sob risco iminente de desabar já cedeu 1,87 m. A mina está desativada.
Segundo informações da Defesa Civil Municipal, a mina está cedendo a uma velocidade de 62 centímetros por dia.
As mina 18 está afundando e as minas 19 e 07 podem ser levadas juntas. Se isso ocorrer, a cratera ficará do tamanho do estádio do Maracanã. A tragédia foi anunciada. Desde 2019 que o problema já existia e nada foi feito. Agora o problema está se agravando.
A população de 05 bairros de Maceio foram obrigados a abandonarem suas residências por uma questão de segurança.Foi decretada estado de calamidade pública pelo governo federal. Segundo o governador de Alagoas é a maior tragédia ambiental da América Latina e o principal culpado é a empresa Braskem.
O problema ocorre no bairro do Mutange. na mina 18, mas pode afetar outros bairros.
O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, solocitou em outubro uma CPI para investigar a empresa Braskem. A empresa fez lobby e os partidos não indicaram os componentes da CPI.
São 60 mil pessoas atingidas que foram deslocadas de suas residências.
Em nota, a Braskem disse que continua mobilizada e monitorando a situação da mina 18, tomando as medidas cabíveis para minimização do impacto de possíveis ocorrências e que a área está isolada desde terça-feira (28). A empresa ressalta que a região está desabitada desde 2020.
“Referido monitoramento, com equipamentos de última geração, foi implementado para garantir a detecção de qualquer movimentação no solo da região e viabilizar o acompanhamento pelas autoridades e a adoção de medidas preventivas como as que estão sendo adotadas no presente momento”, disse a empresa.










