SAÚDE NO AR

Governo vai abrir 15 centros para cuidado da pessoa com deficiência

Para garantir a inclusão, a qualidade de vida e o acesso aos serviços de saúde para milhões de brasileiros que possuem algum tipo de deficiência, o Ministério da Saúde vai investir mais de R$ 49 milhões na Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência (RCPD). O investimento vai permitir a abertura de 15 novos Centros Especializados em Reabilitação (CERs) em 13 municípios e, de forma inédita, expandir em 20% o valor de repasse para oito CERs, em oito municípios, que são habilitados na modalidade intelectual e que atendem pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

“O nosso trabalho e os nossos esforços serão contínuos e é nosso dever como gestoras e gestores públicos assegurar uma vida digna para todas as pessoas com deficiência”, afirma a ministra da Saúde, Nísia Trindade.

De acordo com o ministério, os recursos poderão ser destinados ainda ao fortalecimento dos centros, responsáveis por oferecer tratamento auditivo, visual, intelectual e físico, considerados fundamentais para que as pessoas com deficiência possam recuperar ou manter habilidades funcionais.

Estima-se que são 18,6 milhões de brasileiros com algum tipo de deficiência, sendo mais de metade mulheres.

O que são os CERs? 

Os CERs são pontos de referência para a Rede de Atenção à Saúde da Pessoa com Deficiência e têm a finalidade de realizar diagnósticos e tratamentos de pessoas com deficiência, além de promover a concessão, a adaptação e a manutenção de tecnologia assistiva a esse público.

Campanha 

Em alusão ao Dia da Pessoa com Deficiência, o Ministério da Saúde está promovendo campanha com o objetivo de combater o capacitismo – uma forma de discriminação em que há a insinuação de que alguém é incapaz de fazer algo em razão de sua deficiência.

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), no Brasil há cerca de 19 milhões de pessoas com deficiência que, assim como toda cidadã e todo cidadão brasileiro, têm de ser respeitadas. Por isso, a pasta busca conscientizar a população sobre termos que podem ser considerados discriminatórios. São exemplos:

  • “Fingir demência”
  • “Parece que é cego”
  • “Está mal das pernas”
  • “Deu uma de João sem braço”
  • “Igual a cego em tiroteio”
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