Pesquisadores da Universidade de Dundee, no Reino Unido, descobriram que um hormônio produzido por nosso organismo pode interromper a demência.
A pesquisa foi publicada no ano passado no Journal of Neurochemistry e pode ser visualizada online.
Segundo os pesquisadores o hormônio leptina reduz os efeitos de duas proteínas tóxicas no cérebro chamadas amiloide e tau.
Essas proteínas se acumulam, causando placas e emaranhados ao redor das células cerebrais, o que leva à perda de memória e ao desenvolvimento da doença de Alzheimer.
Apesar da descoberta, a equipe da pesquisa admite que pode levar alguns anos até que qualquer novo medicamento à base de leptina esteja disponível.
Segundo os pesquisadores a leptina pode ter efeitos também no cérebro, incluindo parar o desenvolvimento da doença de Alzheimer nas suas fases iniciais.