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Ataque de Israel no Líbano – 21 mil brasileiros estão no Líbano

A família da brasileira Ali Bu Khaled, de 16 anos, afirmou hoje que ela morreu no Líbano, em meio aos conflitos entre Israel e o grupo extremista Hezbollah. De acordo com um tio, a adolescente nasceu em Balneário Camboriú (SC) e se mudou para o Líbano com a família quando tinha 1 ano. Essa seria a segunda vítima brasileira em território libanês desde a intensificação dos ataques israelenses. Ontem, morreu Ali Kamal Abdallah, de 15 anos.

A Assembleia Geral da ONU, que ocorre nesta semana em Nova York, discute soluções para o conflito. Uma proposta de cessar-fogo feita por Estados Unidos e França foi rejeitada por Israel. Hoje, mais 23 pessoas morreram em bombardeios, e o número total de vítimas já passou de 500.

Estima-se que 21 mil brasileiros e parentes vivam no Líbano. Brasileiros aguardam ações mais concretas do governo do Brasil para que sejam repatriados.

Uma fonte do Itamaraty confirmou ao Metrópoles que a pasta já possuí uma estratégia pronta para retirar brasileiros do Líbano. No entanto, o plano precisa da aprovação do presidente Lula para ser posto em prática. No Líbano existem,

“É importante a gente lembrar que no Líbano o total de mortos é 620 pessoas. É o maior número de mortos desde a guerra civil que durou entre 1975 e 1990. É importante lembrar também que morreram 94 mulheres e 50 crianças, 2.058 pessoas feridas e 10 mil pessoas forçadas a recuar e esvaziar suas casas”, disse Lula

“Portanto eu condeno de forma veemente esse comportamento do governo de Israel que eu tenho certeza que a maioria do povo de Israel não concorda com esse genocídio. Também estamos brigando para libertar os reféns do Hamas. Não tem sentido fazer reféns pessoas inocentes. É importante que o Hamas contribua para que haja mais eloquência para liberar os reféns. Eu acho que a humanidade não pode conviver e aceitar como normalidade o que está acontecendo em Israel, na Faixa de Gaza, no Líbano, na Cisjordânia”, disse Lula.

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