SAÚDE NO AR

Ações anunciadas pelo Ministério da Saúde para o combate das arboviroses

Diante do aumento de casos de dengue, chikungunya e Zika, o Ministério da Saúde lançou nesta quarta- feira (18/09) uma campanha nacional para o combate das arboviroses. Com a mensagem “Brasil unido contra a dengue, Zika e chikungunya”, a mobilização alerta sobre os sinais e os sintomas das doenças, além de formas de prevenção e controle do mosquito Aedes Aegypti. A campanha será veiculada a partir desta quinta-feira (4), na TV aberta e segmentada, rádio, internet, carros de som e em locais de grande circulação de pessoas em todas as regiões do país.

Ações anunciadas:

01 – Ações de prevenção, vigilância epidemiológicas, controle do vetor com estações de larvicidas contra o mosquito em áreas mais vulneráveis.

02 – Criar uma força tarefa de coleta de amostras para diagnósticos em laboratórios e identificação dos sorotipos em circulação no país

03 – Busca ativa das pessoas que tomaram a primeira dose da vacina e não voltaram para tomar a segunda dose.

As ações contra o combate a dengue  terá um investimento de R$ 1,5 bilhão no próximo ano.  A Intenção é detectar precocemente o aumento de transmissão e minimizar a ocorrência de casos graves das doenças.

Sobre a vacina contra a Dengue, o MS da saúde vai disponibilizar 9 milhões de doses do laboratório Takeda,
e o Instituto Butantã deve fornecer no próximo ano um milhão de doses de um imunizante de aplicação única. Mas isso depende da vacina do Instituto Butantã seja aprovada pela Anvisa. Nas próximos dias o Butantã vai encaminhar os dados da vacina para a Anvisa analisar.

O plano está baseado nas evidências científicas mais atualizadas, novas tecnologias e representa um pacto nacional para o enfrentamento a essas doenças. O objetivo é apresentar ações que serão coordenadas pelo Ministério da Saúde em estreita parceria com estados e municípios e colaboração de instituições públicas e privadas, bem como de organizações sociais.

Desde 2023, o Ministério da Saúde está em constante acompanhamento do cenário epidemiológico das arboviroses, preparando estados e municípios para atuar nos diferentes cenários que se apresentaram, emitindo alertas sobre a possibilidade de alta no número de casos e liberando recursos para ações de prevenção e controle. O investimento é de cerca de R$ 1,5 bilhão.

Nesse cenário, o programa de redução dos impactos das arboviroses trabalha em seis eixos de atuação com foco para implementação no segundo semestre do ano – quando todas as condições climáticas são favoráveis ao aumento de casos. São eles:

Prevenção;
Vigilância;
Controle vetorial;
Organização da rede assistencial e manejo clínico;
Preparação e resposta às emergências;
Comunicação e participação comunitária.

 

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