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Caminhada pede paz e saúde mental em bairros periféricos

Na última quinta-feira (2), moradores dos bairros São Luís, Jardim Ângela e Parque Santo Antônio, na zona sul da capital paulista, realizaram a 28ª edição da Caminhada pela Vida e pela Paz.

A caminhada seguiu pelas ruas dos bairros e se encerrou no cemitério São Luiz, reivindicando saúde, justiça, direitos e dignidade. Quando ocorreu a primeira manifestação, na década de 90, a Organização das Nações Unidas (ONU) chegou a considerar o distrito do Jardim Ângela como o local mais violento do mundo, com taxas alarmantes de assassinatos.

A edição deste ano teve como tema, “Saúde Mental na Quebrada é Fundamental”, para chamar a atenção para os transtornos causados pela violência nas vítimas e em seus familiares.

“Nossa região sempre sofreu com o problema da violência, falta de transporte, falta de moradia, falta de creche, assistência social. E todos os anos a gente mobiliza aqui todos os aparelhos, todas as entidades que trabalham aqui na região, em prol da vida, em prol da paz”, acrescentou Santos.

Além disso, como forma de combater a violência, os moradores reivindicaram a implantação de uma estação de metrô na região, a instalação de uma universidade pública e um instituto federal de educação.

“Uma das bandeiras da região é a implantação de uma universidade federal e um instituto federal no Jardim Ângela. Assim como a gente já espera há 11 anos por uma estação de metrô, mas até agora nada”, disse Agnaldo Santos.

 

Foto: Agência Brasil

 

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