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19º Simpósio debate câncer de fígado

O primeiro dia do 19º Simpósio Hepatologia do Milênio foi marcado pelas discussões a respeito do câncer de fígado, sexto tumor mais comum no Brasil. De acordo com o médico hepatologista e coordenador do evento, Dr. Raymundo Paraná, o problema está associado às doenças crônicas do fígado, às fases mais avançadas das hepatites B e C e também à obesidade e diabetes.

“Existem atualmente no mundo 500 milhões de portadores de hepatite B, 170 milhões com hepatite C, boa parte da população está acima do peso ideal e 15% da população adulta mundial se tornou diabética. Esses são fatores que contribuem significativamente para o surgimento do câncer de fígado”, explica o especialista.

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A programação contou com palestras de especialistas de várias partes do País que debateram questões como o diagnóstico e tratamentos para os diferentes graus do câncer de fígado. Além disso, o Simpósio promoveu o 1º Encontro Brasileiro de Elastografia Hepática e o 1º Encontro de Enfermagem em Hepatologia, reforçando a importância de expandir o conhecimento sobre a hepatite C entre as mais variadas especialidades.

“Para que consigamos ampliar o diagnóstico precoce e evitar um aumento no número de casos de câncer de fígado decorrentes da hepatite C, é primordial que se faça um programa de educação médica continuada com todas as especialidades, para que todos os médicos rastreiem a hepatite C nos seus pacientes”, complementa Paraná.

O 19º Simpósio Hepatologia do Milênio acontece até hoje (15), no Bahia Othon Palace Hotel. O evento reúne mais de mil especialistas brasileiros e de vários países com o objetivo de discutir os novos avanços nos tratamentos e diagnósticos das doenças do fígado.

Redação Saúde no Ar*

João Neto

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