Surto de caxumba no Distrito Federal

Surto de caxumba no Distrito Federal

O Distrito Federal registrou 145 casos de caxumba entre os dias 16 e 23 de julho, aponta boletim divulgado nesta terça-feira (2) pela Secretaria de Saúde. A alta foi motivada por surtos em instituições de ensino, de acordo com o relatório. O governo não informou dados mais recentes de contaminação pelo vírus.
De acordo com o boletim epidemiológico, o DF registrou 1.158 ocorrências da doença em moradores do DF desde janeiro. As regiões administrativas mais afetadas, a cada 100 mil habitantes, são SIA (907,1), Varjão (346,5) e São Sebastião (119).

A “explosão de casos” no SIA é explicada, segundo o GDF, pelos surtos registrados no Centro de Progressão de Pena (CPP), onde 80 detentos foram diagnosticados com a doença entre janeiro e fevereiro deste ano.

Até o dia 23 de julho, a Secretaria de Saúde registrou 42 surtos isolados nas regiões de Asa Sul, Ceilândia, Cruzeiro, Gama, Guará, Lago Sul, Núcleo Bandeirante, Samambaia, Santa Maria, São Sebastião, Sobradinho, Riacho Fundo I e Taguatinga. Dos surtos registrados, 24 ocorreram em escolas, 11 em residências e uma no CPP.

Os diagnósticos foram feitos, na maioria, entre homens e adultos de 20 a 39 anos. Apenas Ceilândia, Taguatinga e São Sebastião, somadas, concentram 41,4% dos casos.

Sintomas

Febre, calafrios, dores de cabeça, musculares – ao mastigar ou engolir – e fraqueza são os sintomas mais comuns da caxumba. A doença também é caracterizada pelo aumento de glândulas salivares, que fazem o rosto inchar.

A incubação do vírus (período de contaminação até aparecerem os primeiros sintomas) pode variar de 12 a 25 dias. Em média, os primeiros sinais começam a se manifestar do 16º ao 18º dia.

Transmissão

A caxumba é transmitida por meio de gotículas de saliva de pessoas infectadas. Como não existe tratamento específico para a doença, a melhor forma de combate é a vacinação ainda quando criança. A doença tem maior circulação no período de temperaturas mais baixas, como na primavera e inverno.

Redação Saúde no Ar*

João Neto

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