Reprodução humana: saiba como preservar a fertilidade natural

Reprodução humana: saiba como preservar a fertilidade natural

O mês de junho é o Mês mundial da Infertilidade, criado com o objetivo de conscientizar a respeito dessa doença que atinge aproximadamente 15% da população segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e é caracterizada a partir de um ano de relações sexuais regulares sem que estas resultem em gravidez.

Para conscientizar jovens em idade reprodutiva, dos 20 aos 35 anos, sobre a importância de preservar a fertilidade natural e as limitações do ciclo reprodutivo. Esses são os objetivos do Movimento da Fertilidade – que será realizado entre os meses junho a agosto em dez cidades brasileiras. A iniciativa da Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA) pretende orientar àqueles que desconhecem os riscos de uma gravidez tardia, como tirar proveito da fertilidade natural e o momento que deve-se recorrer aos procedimentos de reprodução assistida.

A decisão de ter um filho tem sido tomada cada vez mais tarde. As gestações entre 30 e 39 anos aumentaram de 22,5% para 30,8%, segundo o IBGE. “Uma parcela da população que opta por adiar a gravidez ainda desconhece as chances do resultado ser bem sucedido. Queremos propagar essa mensagem porque a idade é um fator determinante para a fertilidade. Ao longo da vida, os óvulos envelhecem e a produção de espermatozoides perde qualidade. Todo esse processo demanda um planejamento prévio”, explica a presidente da SBRA, Hitomi Nakagawa.

Os participantes do Movimento da Fertilidade terão a oportunidade de esclarecer, junto a renomados especialistas durante o evento, os mitos e preconceitos com relação à fertilidade e infertilidade baseados em conceitos cientificamente comprovados. As cidades participantes são Recife (PE), Fortaleza (CE) , Salvador (BA), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG), Porto Alegre (RS), Curitiba (PR), Goiânia (GO) e Brasília (DF).

Em cada local, atividades físicas em parques públicos e praias vão movimentar centenas de pessoas de 20 a 35 anos, que representam hoje cerca de 25% da população do país, para levar até elas informações em saúde numa manhã dedicada a atividades físicas esportivas e recreativas, bate-papo com especialistas, orientação nutricional, entre outras.

Ações:

O Movimento da Fertilidade vai realizar troca de ideias presenciais com médicos especialistas e instituições parceiras locais para discutir a preservação da fertilidade junto ao público-alvo, recolhimento de pilhas e baterias em caixas ecológicas e ação junto ao sistema de limpeza urbana local para reciclagem do lixo produzido durante o evento. Estão previstas também ações voltadas para saúde como atividades esportivas e recreativas, orientação nutricional e quick massagem-A inscrição será um pacote de fraldas para doação a entidades de acolhimento a mães e bebês.

Infertilidade:

 A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera infértil um casal que mantém relações sexuais sem métodos contraceptivos durante 12 meses sem engravidar. Segundo a OMS, há mais de 50 milhões de pessoas no mundo nessa condição sendo que 8 milhões de brasileiros podem ser inférteis. “Por isso, queremos estimular as pessoas uma consciência sobre o tema e sobre a importância de adotar hábitos saudáveis de vida e uma rotina de acompanhamento médico frequente”, afirma Nakagawa.

Reprodução humana:saiba como preser a fertilidade natural o assunto foi tema do programa Saúde no Ar, desta quarta-feira (13). Patrícia Tosta conversou com o especialista em reprodução humana, diretor da Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA), e coordenador do  Movimento da Fertilidade em Salvador, Dr. Joaquim Roberto Costa Lopes.

Ouça a entrevista na íntegra:

Redação Saúde no Ar

Fonte:Dr. Joaquim Roberto Costa Lopes

Foto:Intermet

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