Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), a leucemia está entre os 10 tipos de cânceres mais comuns em todo o mundo. Para conscientizar a população sobre a leucemia e o combate à doença, criou-se a Campanha Nacional “Fevereiro Laranja”.
A doença maligna tem origem na medula óssea – local em que as células de sangue são formadas. Esse tipo de câncer acomete os leucócitos, também conhecidos como glóbulos brancos, os quais começam a se reproduzir de maneira descontrolada, dando início aos primeiros sinais da leucemia.De acordo com o INCA, somente em 2018, a doença pode chegar a mais de 10 mil casos, atingindo 5.940 homens e 4.860 mulheres.
Sintomas:
Os primeiros sintomas são um reflexo do acúmulo das células anormais, as quais prejudicam a produção dos glóbulos brancos, glóbulos vermelhos e plaquetas. A doença ainda pode causar anemia, palidez, sonolência, fadiga, palpitação, sangramentos na gengiva e nariz, manchas roxas na pele ou pontos vermelhos. Outros sinais são gânglios linfáticos inchados e sem dor (principalmente, na região das axilas e pescoço), perda de peso sem motivo aparente, febre ou suores noturnos, desconforto abdominal (inchaço do baço ou fígado), dor nas articulações e ossos.
Segundo o diretor médico da Clínica AMO e hematologista, Dr. Alex Pimenta, a leucemia, no imaginário popular, é sinônimo de uma doença grave e fatal, entretanto, existem diversos tipos diferentes de leucemia com comportamentos clínicos bem diversos. É fundamental um diagnóstico e classificação precisos. Com isso, o paciente pode ter acesso às diversas modalidades de tratamento hoje disponíveis, com alto potencial para induzir o controle ou mesmo a cura da doença..
Tipos de Leucemia:
De acordo com a Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (ABRALE), são várias as linhagens celulares que derivam da medula óssea, e baseando-se nos tipos de glóbulos brancos que elas afetam, as leucemias estão dividias em dois grandes grupos: mieloide e linfoide. As que afetam as células linfoides são chamadas de: leucemia linfoide, linfocítica ou linfoblástica. Já as que afetam as células mieloides são chamadas de leucemia mieloide ou mieloblástica. Elas também podem ser agudas, quando há o crescimento rápido de células imaturas, ou crônicas, caracterizadas pelo aumento das células maduras, mas anormais.
O Dr. Alex Pimenta, participou do programa Saúde no Ar, desta terça-feira (27) e conversou com Patrícia Tosta sobre a Leucemia.
Ouça a entrevista na íntegra:
Redação Saúde no Ar