Dia Mundial da Dpoc

Dia Mundial da Dpoc

O Dia Mundial da Dpoc, celebrado hoje (18), foi criado para lembrar as causas e riscos da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (Dpoc), caracterizada por uma redução persistente do fluxo de ar, que piora com o tempo e pode se agravar a ponto de levar à morte.

Ela se desenvolve de quadros persistentes de bronquite ou enfisema pulmonar. Na bronquite, há produção de muco e inflamação nas vias aéreas. No enfisema há destruição dos alvéolos, estruturas responsáveis pelo fluxo de ar nos pulmões.

Sua principal causa é a exposição à fumaça do cigarro, seja o fumante ativo ou passivo. A exposição a outros tipos de fumaça também pode causar a doença – quem trabalha com fornos de lenha em pizzarias ou carvoarias também corre risco. E, geralmente, se manifesta de forma silenciosa: 80% das pessoas afetadas nem sequer sabem disso, segundo a Fundepoc, uma instituição argentina especializada na doença.

Também não há cura para a Dpoc e cerca de 3 milhões de pessoas morrem anualmente em decorrência do mal, segundo a OMS, que afeta 384 milhões de pessoas em todo o mundo. Do total de vítimas, 13,6% são adultos com mais de 35 anos da América Latina, de acordo com os dados da Fundepoc. No Brasil, a estima-se que 7 milhões de pessoas tenham Dpoc – mas somente 12% dos pacientes são diagnosticados.

Um dos grandes problemas da Dpoc é que nem sempre ela é diagnosticada, e os fumantes geralmente não se queixam ou vão ao médico por estarem tossindo ou apresentarem dificuldades respiratórias, adverte a OMS. A doença evolui de forma lenta e normalmente só se torna visível a partir dos 40 ou 50 anos, assegura a mesma organização. Os sintomas mais frequentes são a dispneia (dificuldade para respirar), tosse crônica e produção de fleumas (expectoração com muco).

A doença piora com o tempo, e atividades cotidianas como subir escadas ou carregar uma mala podem ser extremamente difíceis. A dificuldade para respirar, em princípio relacionada ao esforço, acaba aparecendo também quando se está em repouso. E às vezes ela é tão forte que pode chegar a incapacitar a pessoa por completo. Nesse caso, deve-se procurar o médico com urgência.

 

Fonte: DPOC/Agência de Notícias

Foto: DPOC

Redação Saúde no Ar

 

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